segunda-feira, 13 de agosto de 2007

22/07/2007 - ENTRE LUTAS E VITÓRIAS

Ontem realizamos o Entre Jovens com o menor número de pessoas desde que ele começou. Algumas pessoas muito importantes para mim e para a execução do trabalho não estavam presentes. Não posso esconder que tudo isso me desestabilizou um pouco. Justamente numa época em que estou com tantos planos, numa fase em que Deus tem colocado em mim tanto dos Seus sonhos, se deparar com uma situação dessas não é tão fácil na prática. Mas em tudo a gente aprende. Logo no início, falei sobre a importância de adorarmos e servirmos a Deus em qualquer circunstância. Eu estava falando para mim mesmo! Antes do período de louvor começar, fomos levados a orar pelas pessoas que não estavam ali. Impusemos nossas mãos em direção à porta e oramos por aqueles que estavam em casa desanimados, desmotivados, para que a glória e a presença do Senhor os alcançassem também naquela noite. Tudo o que fizemos antes de começarmos o louvor serviu para preparar o ambiente e varrer dali outros sentimentos que pudessem nos impedir de entregarmos a Deus o nosso melhor.



Mas o que me surpreendeu mesmo foi a mensagem trazida pelo Pr. Roberto. Baseado em uma experiência pessoal, ele enfatizou que fazer a obra do Senhor dá trabalho (e como dá, rs). Lemos João 15, que fala sobre a importância de se dar frutos e uma coisa me chamou muito a atenção: precisamos morrer para que possamos dar frutos (Jô 12.24; Rom 7.4). Que palavra! Quando falamos de morte, falamos de renúncia, abrir mão, sujeitar-nos à vontade de Deus. Isso significa que eu não posso dar frutos se eu ainda estiver preocupado com a minha vida, com os meus interesses, com o meu conforto. Não podemos ter a nossa vida como preciosa a nós mesmos. É preciso um sacrifício da nossa vontade, dos nossos desejos, dos nossos sentimentos enganosos, do nosso lugar tranqüilo, a fim de que possamos, de fato, sermos árvores que dão bons frutos. Essa palavra foi reconfortante pra mim, porque é nesse lugar de morte que eu muitas vezes me encontro. Apesar de ser um lugar de dor, é um lugar onde aprendemos a depender exclusivamente do Senhor. Se é preciso morrer para que venham os frutos, eu posso crer que mais cedo ou mais tarde eles virão! Terminamos convocando os jovens para uma reunião de oração e planejamento no próximo sábado. Já estou orando para que essa reunião seja um recomeço para cada um de nós!

Por desânimo e vontade própria, resolvi não ir à igreja pela manhã. Confesso que me arrependi depois. Minha mãe falou muito bem do culto e da palavra ministrada pelo Pr. Marcos Salomé. Ainda estava muito triste e abatido pelo sábado e com algumas pessoas também. Infelizmente deixei as circunstâncias falarem mais alto. Deus sonda e conhece aquilo que se passa no meu coração. Pedi perdão a Ele.

Mas Deus é perfeito! Agora eu estou com vontade de chamá-lo de Papai! Sabe quando um pai sabe exatamente o que é melhor para o seu filho? Parece que Deus sabia o que eu estava sentindo desde ontem e no culto de hoje à noite resolveu me presentear. Chegando na igreja, me deparei com o Igor e com a Geraldinha do lado de fora. A mãe do Igor não estava passando bem e eles estavam indo embora para dar assistência. Com tudo isso, duas músicas que ensaiamos ficaram comprometidas (músicas que dependiam do Igor) – olha aí a interferência do Espírito Santo, como no domingo passado. Mal cheguei e já subi ao altar para ministrar o louvor. Estava um pouco agitado, mas ao mesmo tempo em paz. Não sei por que, mas eu tremia muito enquanto cantava. Acho que é porque eu estou há mais de um mês sem ministrar louvor lá na igreja, bateu certo nervosismo. Foi engraçado que eu decidia as próximas músicas ali na hora e informava para o instrumental. Mas o que foi muito bom é que a igreja estava muito livre, muito participativa e receptiva aos louvores e às ministrações. Você não sabe o quanto sou edificado em ver a igreja adorando ao Senhor! Definitivamente, não eram pra ser os cânticos que tínhamos ensaiado. Eram pra ser aqueles! Enquanto eu cantava, eu orava ao Senhor: “Ah, Papai, você é demais! Obrigado por me dar o privilégio de, junto com o teu povo, te adorar e celebrar o Teu nome com liberdade!”. Além disso, o batismo das crianças foi um momento emocionante. Muitas daquelas crianças foram meus aluninhos de culto infantil! Como me abençoou vê-las testemunhando do que Deus fez na vida delas. Como aprendemos com a simplicidade das crianças. Foi especial não apenas para mim, mas para toda a igreja. Um dos batismos mais emocionantes e marcantes que já tivemos!

Eu andei muito desestimulado e desacreditado de muitas coisas com relação à minha igreja. Diante disso, como resposta de Deus acho que eu não precisava de muito, nada além do que Ele me deu no domingo à noite. Foi suficiente para eu entender que Deus é DEUS e sabe de todas as coisas e tem o controle de todo o universo em Suas mãos.

Mesmo com os altos e baixos dessa vida, que você tenha uma semana abençoada! Nunca se esqueça que Deus é Soberano, Grande, Poderoso, Rei do universo. Quando vier a tristeza, invoque o nome de Jesus, declare as Suas virtudes, as Suas maravilhas, os Seus grandes feitos. Com certeza você não permanecerá o mesmo.

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