quarta-feira, 25 de março de 2009

25/03/2009 - ENTRE JOVENS.COM.BR ESTÁ NO AR

A partir de hoje você já pode acessar o site do Entre Jovens (http://www.entrejovens.com.br/). O site está em construção, mas, acessando nossa página provisória, você poderá enviar uma mensagem para nós. Queremos receber suas críticas, sugestões, testemunhos e tudo aquilo que possa nos abençoar. Em breve você poderá acessar todo o nosso conteúdo de fotos, vídeos, mensagens, notícias, entre tantas outras surpresas que estão sendo preparadas. Quero registrar aqui meu agradecimento ao Elianderson, que mesmo de tão longe (natural de Maceió, mas atualmente em Curitiba) nos ajudou a sonhar e organizar esse projeto e também ao Renan (nosso programador oficial, rsrs...), que abraçou a causa e desde então está empenhando seu talento e sua dedicação nesse trabalho. Que o Senhor os recompense, muito obrigado! Então é isso... não perca tempo, espalhe essa notícia!

segunda-feira, 23 de março de 2009

23/03/2009 - O DESAFIO DE CONFIAR [SONHOS II]

Hoje tive mais um sonho que chamo de espiritual, quando entendo que seja Deus querendo me falar alguma coisa. Já disse nesse blog, e repito: não sou daqueles que acredita que todo sonho é uma revelação. Sei que os sonhos, em sua grande parte, são frutos da nossa imaginação e das nossas experiências. Mas também acredito que Deus possa nos falar muitas coisas através deles. Embora não registre tudo aqui, tenho passado por alguns problemas pessoais em diversas áreas da minha vida, e tenho colocado isso diante de Deus de uma maneira bem sincera e objetiva. Sabe aquelas orações do tipo: “Deus, eu não tenho muita coisa para falar não... to preocupado, to irritado e tudo mais. Mas mesmo assim eu sei que só o Senhor pode dar jeito e é por isso que eu estou aqui”?! Pois bem. Então eu vejo esse sonho, curto e simples, como uma das formas de Deus me dar paz e me lembrar que Ele está comigo.

Estava na sala da minha casa, numa reunião do Entre Jovens, com muitos jovens e também adultos. Tratávamos de diversos assuntos (alguns detalhes me fogem à mente nesse momento, mas era basicamente isso). A parte mais importante é que no final, antes de irmos embora, oramos entregando tudo o que foi decidido diante do Senhor. Engraçado é que meu pai estava na reunião e estava do meu lado, enquanto eu ministrava sobre a vida das pessoas e falava algumas palavras antes da oração. Aliás, antes de orarmos, cantamos aquela música que diz “Não tenho palavras pra agradecer Tua bondade. Dia após dia me cercas com fidelidade. Nunca me deixes esquecer que tudo o que tenho, tudo o que sou e o que vier a ser vem de Ti, Senhor. Dependo de Ti, preciso de Ti, sozinho nada posso fazer. Descanso em Ti, espero em Ti, sozinho nada posso fazer. Nunca me deixes esquecer que tudo o que tenho, tudo o que sou e o que vier a ser vem de Ti, Senhor”. Enquanto cantávamos essa música e orávamos, meu pai me abraçava, recostava a cabeça dele no meu peito e chorava. Eu segurava a sua cabeça e continuava ministrando. Foi algo muito lindo. Lembro-me de algumas palavras que eu ministrei, algo do tipo “Lembre de onde você veio, de onde o Senhor te tirou, como Ele tem te guiado, te protegido... lembre de cada provisão, de cada livramento, veja como Ele foi fiel! E assim Ele permanecerá até o fim. Descanse, confie!”.



Essa é uma palavra para mim. Aliás, é uma palavra para todo coração que se vê atribulado, confuso, ansioso e preocupado com o dia de amanhã. E para esses o Senhor diz: confie em mim. Mesmo que hoje os seus olhos não vejam. Mesmo que as circunstâncias pareçam não muito favoráveis. O Senhor nos diz: “Eu estou governando a sua vida”. É isso que senti, ao acordar. Tudo o que tenho, tudo o que sou e aquilo que eu ainda vou ser, todas essas coisas vêm dEle. São coisas que a gente já sabe, mas precisa relembrar todos os dias, principalmente quando tudo parece estar estagnado. O fato de meu pai estar no sonho vem de encontro a algumas coisas que temos vivido enquanto família. Logo que acordei mandei uma mensagem para o celular dele.

Que possamos, a cada dia, exercitar a nossa fé em meio às circunstâncias da vida. Crer em Deus não é fácil. Crer nas promessas de Deus muitas vezes se torna um desafio. Mas podemos estar certos de que Ele recebe nossas lágrimas e ouve nosso clamor antes mesmo que ele chegue à nossa boca. Deus ouve cada ruído do seu coração. Ele ouve cada sensação sua. Ele ouve as suas orações silenciosas, suas orações curtas, suas orações de uma, duas palavras, mas que são carregadas de fé, confiança e dependência. Até mesmo as suas pirraças que, no fundo no fundo dizem: “Deus, eu confio em Ti, mas está tão difícil!”. Ele recebe e ao Seu tempo as atenderá, conforme a Sua vontade que é boa, perfeita e agradável. Tenha uma excelente semana, em nome de Jesus!

"Quero trazer à memória o que me pode dar esperança. As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade. A minha porção é o SENHOR, diz a minha alma; portanto, esperarei nele. Bom é o SENHOR para os que esperam por ele, para a alma que o busca. Bom é aguardar a salvação do SENHOR, e isso, em silêncio”. Lamentações 3.21-26

quinta-feira, 19 de março de 2009

20/03/2009 - QUANDO O DINHEIRO SE TORNA NOSSO DEUS

Não estava nos meus planos escrever nada parecido com isso. Acontece que nesses últimos dias tenho passado por algumas situações que me tem feito refletir. É incrível (e assustador) perceber como tantas pessoas têm negligenciado a Deus achando serem deuses de si mesmos. Isso porque, na verdade, vivem como escravas do dinheiro e do poder. Por isso, gostaria de convidar você a passear comigo por essa história que está registrada em Marcos 10.17-25.

Quando Jesus ia saindo, um homem correu em sua direção e se pôs de joelhos diante dele e lhe perguntou: "Bom mestre, que farei para herdar a vida eterna?"
Pois bem. Está aí o exemplo de um cara muito parecido com alguns de nós nos dias de hoje. Ele estava diante do Senhor Jesus e teve a oportunidade de lhe fazer uma pergunta. Sabe, tem muita gente por aí interessada nas coisas de Deus. Tenho certeza que se pudessem estar frente a frente com Jesus fariam perguntas semelhantes a essa. Pois bem, vamos continuar observando essa história.

Respondeu-lhe Jesus: "Por que você me chama bom? Ninguém é bom, a não ser um, que é Deus (...)
Jesus faz essa pergunta para o jovem religioso e moralmente correto porque na mente do jovem o bom é aquele que é eficiente, aquele que é útil; o bom é aquele que se garante. Vivemos em uma sociedade que não pensa diferente disso. Desde os primórdios, o ser humano tentou ser reconhecido por aquilo que tinha e pelo que podia oferecer (nem que fosse um sobrenome). É por isso que vemos hoje tantas pessoas correndo atrás de sucesso, fama, reconhecimento, prestígio etc. Somos definimos por aquilo que temos. Era como se Jesus quisesse dar uma lição, com sua resposta, dizendo: “Por que me chamas bom, jovem? Porque eu multipliquei pães e peixes por duas vezes; curei um surdo; ressuscitei a filha de Jairo; curei a hemorragia de 12 anos de uma mulher? Por que me chamas bom, por aquilo que eu faço?”. Ele segue dizendo: “Ninguém é bom a não ser um, que é Deus”. Jesus não estava dizendo que ninguém é bom, que ninguém tem a capacidade de exercer bondade. O que Jesus queria dizer é que ninguém é bom que se baste, senão Deus e, conhecendo o coração do jovem, que ninguém é bom que garanta um passaporte para o Paraíso.

Quem tem sua vida pautada no ativismo (fazer) e nos bens materiais (ter), acaba relacionando-se com um deus utilitário; torna-se interesseiro; faz de Deus um meio e não um fim em si mesmo; tenta fazer do Senhor uma ferramenta que leva a uma satisfação e acaba não se contentando nEle.

(...) Você conhece os mandamentos: Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não enganarás ninguém, honra teu pai e tua mãe” E ele declarou: "Mestre, a tudo isso tenho obedecido desde a minha adolescência".
Depois disso, Jesus lhe faz uma pergunta para ter certeza de que o jovem sabia o que estava dizendo quando o chamou de bom, e se estava disposto a aceitar as responsabilidades envolvidas. Ele chama a atenção para a Lei de Moisés, pois desejava que o jovem se visse como um pecador prostrado diante do Deus santo. Não podemos ser salvos do pecado guardando a Lei (Velho Testamento, antes de Jesus). A Lei é um espelho que nos mostra como estamos sujos, mas o espelho não pode nos lavar. A Lei apenas nos conduz a Cristo e foi o que aconteceu com esse rapaz. O jovem não se considerava um pecador condenado, diante do Deus santo. Seu conceito de Lei de Deus era superficial, pois media sua obediência apenas em termos de ações exteriores (ah, eu não matei, não roubei, sou um cara legal, procuro andar na linha), não de atitudes interiores. No que se referiam a suas ações, era irrepreensível, mas não se podia dizer o mesmo de suas atitudes interiores, pois havia cobiça em seu coração. A cobiça é um pecado terrível; é sutil e difícil de detectar, mas, ainda assim, faz as pessoas transgredirem todos os demais mandamentos. “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males” (I Tm 6.10)

Jesus olhou para ele e o amou. "Falta-lhe uma coisa", disse ele. "Vá, venda tudo o que você possui e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro no céu. Depois, venha e siga-me. Diante disso ele ficou abatido e afastou-se triste, porque tinha muitas riquezas.
Quem olhasse para esse rapaz poderia concluir que tinha tudo, mas Jesus afirmou que ainda lhe faltava uma coisa: uma fé viva em Deus. Seu deus era o dinheiro: ele confiava nele, o adorava e se realizava com ele. Sua moralidade e boas maneiras apenas escondiam um coração cobiçoso. É bom ficar registrado que as instruções que Jesus deu a esse rapaz não devem ser aplicadas a todos os que desejam tornar-se discípulos. Jesus, aqui, estava tratando de necessidades específicas daquele jovem rico. Já que possuía muitos bens, Jesus lhe disse para vender tudo e dar o dinheiro aos pobres. Jesus queria quebrar o status daquele jovem para que ele pudesse pegar a cruz e segui-lo, algo que lhe exigiria humildade. O jovem recusou. É difícil receber um presente quando as mãos estão fechadas, segurando dinheiro e tudo o que ele pode comprar.

Jesus olhou ao redor e disse aos seus discípulos: "Como é difícil aos ricos entrar no Reino de Deus!" Os discípulos ficaram admirados com essas palavras. Mas Jesus repetiu: "Filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus! É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus".
Os discípulos ficaram admirados com as palavras de Jesus a respeito da riqueza, pois acreditavam que possuir muitos bens era evidência das bênçãos especiais de Deus. No caso do jovem, a riqueza que possuía o privou da maior de todas as bênçãos de Deus: a vida eterna. Hoje, a riqueza continua a empobrecer os ricos e a fazer os primeiros serem os últimos.

Já diziam que o dinheiro é um servo maravilhoso, mas um senhor terrível. Se você tem vivido em função do fazer e do ter, saiba que Deus está interessado em quem você é. Se você acha que vai encontrar sentido para a sua existência nas coisas que você pode realizar ou conquistar, está enganado. Nós só descobrimos o real sentido da nossa vida quando nos encontramos com Jesus e permitimos que Ele seja nosso único Senhor e Salvador. Que as ilusões da riqueza e os valores deturpados de nossa sociedade não sufoquem o seu coração. Quando esse mundo acabar, seu dinheiro, suas conquistas, seu prestígio e fama, tudo isso vai ficar aqui. E você, pra onde vai?

domingo, 15 de março de 2009

16/03/2009 - IGREJA E ESPORTE

No último sábado tive o privilégio de participar do Congresso Igreja e Esporte, na PIB em Oiticica (Campo Grande), um congresso realizado pela Coalizão Brasileira de Ministérios Esportivos, CBME. Fui com alguns meninos que me ajudaram na gincana do Acampamento Entre Jovens e têm mostrado interesse na área de esporte e recreação, inclusive atuando no Grêmio Esportivo da nossa igreja: Marcelo Bruno, Roberto, Dudu e Vinicius. Eu poderia falar muito a respeito dessa experiência. Antes mesmo de tocar no assunto do Congresso, o simples fato de estar presente ali com os meninos já foi algo muito importante. Creio que, como líderes, precisamos oferecer o melhor para o Reino de Deus, e isso inclui nossa preparação e capacitação na área em que atuamos. Precisamos estar presentes em diferentes lugares, ouvir diversas pessoas, estar antenados com o mundo, pois só assim permitiremos que nossa mente se abra para conhecermos novas referências, tendências e experiências – sempre retendo aquilo que é bom, adequando à nossa realidade. Foi isso que buscamos ali. Estivemos ali pela manhã e pudemos ouvir o Pr. Jonson Tadeu Viana Henrique (diretor do CEFLAL, Pastor da Igreja Batista no Trapiche em Maceió-AL). Como ele nos abençoou! Gostaria de destacar alguns pontos que foram muito importantes para mim, em especial:

Igreja contemporânea
Algumas coisas foram faladas sobre a importância de sermos uma igreja coerente com o tempo em que nós vivemos. A importância de abrirmos mão de formatos antigos para dar lugar a novos formatos, se assim for necessário. Precisamos, como igreja, conhecer a realidade da nossa sociedade e entender como, quando e onde podemos atuar afim de ganhar e edificar vidas para o Senhor Jesus.

A importância do corpo como templo do Espírito Santo
Não falamos, em nossas igrejas, sobre o zelo que devemos ter com o nosso corpo. Isso por não compreendermos a extrema ligação que existe entre o corpo e o Espírito. Afinal, nosso corpo não é templo do Espírito Santo? Como temos cuidado desse templo? Somos muitas vezes estimulados a irmos a reuniões de oração às 6h da manhã, por exemplo, mas não somos estimulados a fazermos uma caminhada nesse mesmo horário. Não nos alimentamos bem. Temos nos tornado líderes fracos, limitados e sedentários. Temos perdido nossas forças na obra do Senhor por falta de cuidado com o nosso corpo. Não falamos disso em nossos púlpitos, em nossas reuniões. Muitas igrejas têm caracterizado os esportes ou o cuidado com o corpo como pecado e vaidade. Isso não está certo.

Canalizando motivações e energias
O futebol é capaz de parar um país como o Brasil. O esporte, de uma forma geral, tem um papel singular na vida de qualquer ser humano. É com essa certeza que cremos que o esporte pode e deve ser usado como ferramenta para a propagação do evangelho, seja onde for. Se compreendêssemos o quanto essa realidade é profunda teríamos muito mais ministérios esportivos nas igrejas, bem como líderes capacitados nessa área. É preciso canalizar a vibração que temos pelo esporte muito mais do que como um entretenimento; uma ferramenta estratégica e eficaz para edificarmos vidas no tempo em que vivemos.

O esporte usado como formador de caráter e instrumento de evangelismo
Quando usamos o esporte como instrumento de evangelismo, permitimos que através dele a palavra de Salvação por meio de Jesus Cristo seja proclamada. Quando alguém recebe a Jesus como seu Senhor e Salvador, recebe também o Espírito Santo, Deus que habita em nós e que promove uma série de modificações na nossa maneira de pensar, agir e falar. O agir do Espírito pode mudar nossos valores. Os valores mudam nossas mentes e emoções. Nossas mentes e emoções controlam nossas decisões. Nossas decisões mudam nosso comportamento. Isso significa que o esporte, quando comprometido com o evangelho, pode construir um caráter segundo o coração de Deus, a partir de uma transformação de valores, mentes, emoções, decisões e comportamento. Não é esse o remédio para uma sociedade restaurada?

Essas e muitas outras coisas nós pudemos ouvir durante aquela manhã. Sei que ali Deus plantou algumas sementes em nossos corações e que, ao seu tempo, frutificarão. Que possamos estar prontos e sensíveis para ouvirmos e obedecermos ao Senhor no tempo que se chama hoje. Que possamos falar de todas as formas, por todos os lados, em tempo e fora de tempo. Que todas as coisas, inclusive o esporte, sejam usadas como instrumentos poderosos em nossas mãos, afim de que o nome do Senhor se torne conhecido em todo o mundo. Conheça um pouco mais sobre a Coalizão Brasileira de Ministérios Esportivos, visite o site:
www.cbme.com.br. Que Deus nos abençoe!

quinta-feira, 12 de março de 2009

12/03/2009 - CHAMADOS PARA SERVIR

Uau!! Faz tanto tempo que não escrevo por aqui que estou quase me sentindo na obrigação de me apresentar novamente! Prazer, eu sou Thiago! Hehehe. Estava com saudades de estar aqui.

No sábado passado estava com a Helen, minha namorada. Estávamos em um restaurante comendo e conversando sobre algumas coisas. Uma dessas coisas foi sobre quando nos conhecemos e o período que antecedeu nosso namoro. Entre um comentário e outro, descobri que ela leu meu blog inteiro antes de começarmos a namorar... acredite! Também me lembrei de quando a Carol Botelho, amiga nossa, testemunhou o quanto o blog tinha abençoado a sua vida. Nem eu sabia direito dessa história, mas a Helen pôde me contar com detalhes sobre como alguns relatos de experiências minhas tinham abençoado tremendamente a vida da Carol. Fiquei muito feliz em saber dessas coisas e motivado a voltar. Como podem perceber, tentei mudar um pouquinho o visual do blog, além de permitir que vocês o acessem pelo endereço
www.thiagopires.com.br. Muito chique que isso está ficando, fala sério, rsrs...

Estou numa fase boa da minha vida. Depois de ter dado um tempinho da faculdade – tempo para pensar, organizar a cabeça e repor as energias – estou de volta ao 6º período com força total (agora vai!). Com relação à igreja, posso dizer que minha vida ministerial tem crescido e se aperfeiçoado como nunca antes, principalmente através do Entre Jovens. Pode parecer algo simples e comum, mas como Deus trabalha na minha vida na liderança desse trabalho! Depois de realizarmos programações em lugares como Habib’s, pizzaria Império D’Itália e no Cinesystem Cinemas, no Bangu Shopping, enfrentamos o desafio de realizarmos nosso primeiro Acampamento, neste carnaval. Foi uma bênção. Precisaria de muito mais tempo e paciência para relatar tudo o que aconteceu. Quem sabe um dia, se assim Deus quiser. O fato é que Deus tem nos surpreendido com desafios maiores a cada dia e tem nos revelado as coisas passo a passo, de pouquinho em pouquinho. É engraçado quando me fazem perguntas do tipo “E aí, quais são os próximos planos para o Entre Jovens?”. Muitas vezes não sei o que responder. É claro que a gente pensa, sonha... eu então! Mas o que é realmente gostoso nessa história toda é deixar Deus conduzir o trabalho e direcionar as coisas no tempo dEle. É assim que caminhamos até aqui, é assim que espero poder continuar. Não sabemos o que será de nós daqui a dois meses, seis meses, um ano! A única coisa que realmente está na agulha é o nosso site
www.entrejovens.com.br (ainda em construção) e a preparação da nossa sala para a reestréia das programações aos sábados, que talvez seja em abril. O restante está nas mãos de Deus!

Falando em Entre Jovens, queria compartilhar brevemente uma experiência que tivemos no último domingo à noite, quando fomos ministrar no culto de missões da Congregação Ass. de Deus em Marabú, uma pequena congregação em Padre Miguel. Fomos convidados para levar o louvor, dança, teatro e a mensagem. A igreja nos recebeu muito bem! Estávamos todos lá, muito animados e com grandes expectativas do que Deus iria fazer. Depois de quase uma hora de culto, ainda sob a condução dos membros da igreja local, a energia elétrica acabou e nós ficamos sem luz. Passamos alguns momentos orando (eu, sinceramente, não consegui orar pedindo que a luz voltasse, orei apenas para que Deus fizesse a vontade dEle) e então a luz voltou. Entretanto, voltou um pouco fraca. A igreja já não podia ligar os ventiladores e ar condicionados; os microfones também não estavam funcionando. Foi quando o Pastor da igreja direcionou os irmãos para que fossem para o campinho de futebol que ficava em frente à igreja. Fiquei um pouco preocupado com a dispersão, mas até que em pouco tempo conseguimos levar os bancos para perto de um refletor. Os líderes da igreja estavam prontos para me dar a Palavra. Nessa altura do campeonato, eu estava certo de que estávamos ali unicamente para entregar a Palavra pregada. Não haveria louvor, dança ou teatro. Antes de assumir a Palavra, a luz terminou de acabar. Ficamos à luz de lua mesmo, rs. Mas foi tudo providencial. Deus preparou todo aquele ambiente para que a mensagem alcançasse os corações de forma ainda mais clara e objetiva. A palavra que levei confrontava justamente nossa posição confortável, enquanto cristãos, de estarmos presos às quatro paredes, ao convívio entre crentes, às nossas programações e rituais, nos esquecendo o verdadeiro papel da igreja que é olhar as pessoas que estão à nossa volta, ser sal e luz no trabalho, na escola, na faculdade, na família, no bairro, na cidade. O Senhor nos permitiu ouvir essa palavra não dentro do templo, mas do lado de fora, olhando para os becos, favelas, apartamentos, bocas de fumo, garotos com radinho, enfim. Foi tremendo! O melhor de tudo foi que, graças ao culto de domingo, a igreja se despertou. O Pr. Sandro, pastor da igreja local, assumiu o propósito de sair das quatro paredes mais vezes (coisa que eles praticamente nunca tinham feito antes), realizando evangelismo e cultos ao ar livre, como fizemos. A experiência também foi singular para os nossos jovens. Fomos testados pelo Senhor nas nossas motivações. Aprendemos que quando o Senhor nos envia a algum lugar, Ele não nos envia simplesmente para tocarmos, dançarmos, cantarmos ou atuarmos: Ele nos envia para servirmos. Naquela noite pudemos servir a Deus segundo a Sua vontade, e não poderia ter sido melhor. Ninguém saiu de lá frustrado, muito pelo contrário! Aprendemos um pouco mais sobre quão boa, perfeita e agradável é a vontade do Senhor!

Que Deus possa nos abençoar ainda mais. Que possamos ouvir o chamado do Senhor e, assim como Isaías, responder “Eis-me aqui, envia-me a mim!”. Até a próxima!

quarta-feira, 4 de junho de 2008

04/06/2008 - SOU FELIZ

Sou feliz
Thiago Pires


Ó Senhor, dá-me forças
Pra prosseguir por amor a Ti
Conduz meus pés, me fortalece
Pois quero chegar até o fim
Eu aguardo a coroa que Tu tens pra mim
E para os que permanecem confiando em Ti
Livra-me do mal, destrói meus inimigos, guia-me.

Quando eu cair no mais profundo abismo
E sozinho me sentir, eu sei que tu estás comigo
Tua destra me sustenta
A Tua doce voz me alimenta e eu não temo
Pois feliz é aquele que padece por Teu nome
Feliz é aquele que sofre por amor a Ti
Feliz é aquele que permanece até o fim
Que completa a carreira e vive pela fé
Sou feliz


Depois de um ano sem compor, o Senhor meu deu essa canção nessa semana. Esse foi um final de semana um pouco atribulado. Como previsto, passei por muitas lutas depois do projeto Neemias. Por diversas vezes o inimigo tentou me tirar da presença de Deus, acabar com minha alegria e sugar minhas forças. Quando a gente se levanta para obedecer ao Senhor, o inimigo também se levanta com afrontas e investidas de todos os tipos a fim de nos fazer esmorecer. Na noite de domingo, liguei para meu líder, chorei minhas dores com ele e recebi uma palavra animadora, a palavra de Mateus 5.4-12.

“Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.
Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.
Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça porque eles serão fartos.
Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus.
Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.
Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguiram e, mentindo, disserem todo mal contra vós por minha causa.
Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram aos profetas que foram antes de vós”.


Depois que desliguei o telefone, o Espírito Santo me orientou a escrever essa música. Tenho compreendido que, quanto mais nos parecemos com Jesus, mais sofreremos aquilo que Ele sofreu. "Por isso não desanimamos: pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo o nosso homem interior se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que não se vêem são eternas" (II Co 4:16-18).

Se você tem sofrido por amor a Jesus, não desanime, fique feliz, sinta-se privilegiado! Combata o bom combate e contemple a coroa que está reservada para todos os que guardam a fé e perseveram até o fim.

terça-feira, 27 de maio de 2008

27/05/2008 - PROJETO NEEMIAS (PARTE 2)

Sexta-feira
Na parte da manhã nos reunimos mais uma vez para nos consagrarmos ao Senhor. Era dia de romper com nossos medos, fraquezas e limitações. Cantamos uma canção que dizia “Senhor, descobri que as fraquezas que há em mim podem ser vencidas no poder do Teu amor”. Era dia de declarar a vitória do Senhor sobre as nossas vidas, que Ele estava conosco e que seríamos bem sucedidos em nome dEle. Mesmo que surgissem problemas, dúvidas, medos, ele nos faria andar em lugares altos. Durante a ministração da segunda canção, adoramos ao Senhor espontaneamente. Era tão nítida a presença de Deus naquele lugar. Como o Espírito Santo nos atraía! Cantamos “mais perto de ti, mais perto de ti, mais perto de ti...”. Naquele momento Deus foi me mostrando que, se realmente estivermos perto dele, poderemos ver e sentir como Ele vê e sente. Inevitavelmente poderemos sentir a dor das pessoas por não conhecerem a Jesus. As lágrimas desceram quando nos demos conta de que a criação aguarda ansiosamente e geme pela manifestação dos filhos de Deus. Deus foi depositando em nós aquilo que Ele mesmo sente. Foi nos fazendo enxergar aquilo que Ele mesmo enxerga. Naquela manhã, a Geraldinha nos trouxe uma palavra sobre intercessão. Foi Deus quem a separou para esse dia, foi uma bênção! Ela usou como texto base a primeira oração de Neemias, no primeiro capítulo. Fomos desafiados a nos levantarmos como intercessores da terra, orando, clamando e chorando pelas dores do nosso povo. Sem entrar em tantos detalhes sobre os pontos abordados, saímos de lá convictos de que a intercessão é a chave para que as coisas aconteçam em uma batalha espiritual, e que devemos nos identificar com as dores, com o sofrimento e com o pecado do povo.

À tarde fomos para a batalha. Confesso que estava ansioso para esse momento. Diferentemente do último Alternativa Jovem, no qual estava super nervoso e inseguro, estava me sentido confiante, amparado por Deus e pronto para ser usado como instrumento. Fomos separados em duplas e trios, divididos em algumas ruas de Padre Miguel. Tínhamos que ir pelas casas e bater de porta em porta para falar do amor de Deus. Eu estava com a Raquel e com a Rebeca (que estava super nervosa, rs). No início foi muito difícil. As pessoas não nos davam muitas oportunidades de falar mais do que “Jesus te ama, Deus te abençoe”. Foi engraçado que, conforme a gente batia de porta e porta, a gente parava e conversava “Gente, tem alguma coisa errada, vamos consertar aqui, aqui e aqui... acho que devemos ser mais ousados etc”. Conforme avançávamos, Deus nos dava mais ousadia para falar. Chegou um momento em que não íamos mais em três, mas nos dividíamos para falar a várias pessoas e em várias casas simultaneamente. Tivemos muitos testemunhos de conversão e reconciliação. Lembro-me de ter sentado ao lado de um garoto de 15 anos, Rafael, e ter perguntado se ele sabia que Jesus o amava. Ele disse que não sabia – eu fiquei espantado! Ali, sentado na calçada, pude falar do amor de Deus e ele se converteu. Igor contou sobre alguém que morava a três ruas da igreja e que, pasmem, nunca tinha ouvido falar de Jesus. Também falei do amor de Deus para algumas crianças. Houve um caso de um homem que eu não me recordo o nome. Ele cheirava a bebida, mas ficou bem atento a todas as minhas palavras. No final das contas, acabou aceitando a Jesus. Profetizei bênção sobre a vida dele, sobre sua casa, e libertação de todo e qualquer vício. Evangelizei um outro Rafael (só dava Rafael nesse dia, rss). Com ele foi engraçada a abordagem. Ele estava lavando o quintal e eu cheguei dizendo que Jesus queria lavar a vida dele. À noite, uma das coisas que mais me marcaram, foi o fato de eu ter entrado em um bar para falar do amor de Deus de mesa em mesa. Tinha hora que eu pensava: meu Deus, que loucura eu tô fazendo! Foi um romper, pois há poucas semanas atrás eu JAMAIS me imaginaria fazendo isso. Ali eu conheci a Rita, ela prestou atenção em tudo o que eu falei atentamente. Senti que Deus estava falando ao seu coração. Também encontrei o Roberto. O próprio Espírito Santo me direcionou a insistir na vida dele. Ele estava indo à igreja, mas lhe faltava compromisso. Ministrei sobre a vida dele e oramos juntos. Foi muito legal. Foram tantas pessoas, tantos testemunhos! Outras pessoas contaram testemunhos lindos. Teve gente que tirou cordão de São Jorge e aceitou a Jesus Cristo, aleluia! Tanto pela tarde, quanto pela noite, compartilhamos as bênçãos e glorificamos a Deus por tantas almas que Ele havia nos dado. Incentivamos algumas pessoas que tiveram dificuldades, pois sabemos que no início é difícil. O sentimento era de muita alegria por tantos testemunhos de vidas que haviam aceitado a Jesus como seu Senhor e Salvador.

Sábado
Por causa da alegria do dia anterior, Deus me deu uma palavra específica para a manhã de sábado. Mateus 16:13-26. Falamos sobre dois episódios na vida de Pedro. No primeiro, Jesus perguntava sobre quem as pessoas diziam que ele era. As respostas foram muitas, até que Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo”. Por causa dessa revelação dada a Pedro pelo próprio Deus, Jesus o exalta e lhe faz muitos elogios e promessas. No episódio seguinte, Jesus fala aos seus discípulos acerca de sua crucificação. Cheio de si, Pedro o chama a parte e diz: “Nunca, Senhor, isso nunca te acontecerá!”. Imediatamente Jesus o repreende de forma dura: “Para trás de mim, Satanás! Você é uma pedra de tropeço para mim, e não pensa nas coisas de Deus, mas nas dos homens”. Como um homem que anteriormente havia recebido revelação de Deus poderia em tão pouco tempo ser usado como instrumento de Satanás? Naquela manhã, Deus queria nos atentar para o fato de que precisamos estar muito atentos e vigilantes, principalmente diante das nossas vitórias. Como seres humanos, temos a forte tendência de acreditarmos que somos o que somos ou fazemos o que fazemos porque somos muito bons. Mesmo quando se trata da obra, Deus nos usa de forma tremenda e ainda assim nos enchemos de soberba e acreditamos que somos os tais. Foi uma manhã onde retornamos à essência: somos dependentes do Senhor. Sem Ele não podemos nada, não fazemos nada, não somos nada. Precisávamos reconhecer isso para que o sentimento de “eu posso, eu sei, eu consigo” não enchesse o nosso coração, mesmo depois de um dia tão vitorioso como o de sexta-feira. Cantamos “Sou pobre, cego e nu, nada tenho pra te oferecer (...) Reina sobre mim, eu me rendo a Ti, eu me rendo”. Naquela mesma manhã, assistimos um DVD de um testemunho sobre a cidade de Algodão de Jandaíra, uma cidadezinha pequena, no interior da Paraíba, que foi restaurada pelo Senhor através de servos que se dispuseram a fazer a obra de Deus ali. Tenho certeza que esse testemunho muito nos edificou, pois é exatamente o que Deus quer fazer em Padre Miguel. No final, oramos pedindo perdão a Deus porque muitas vezes nos apresentamos a Deus, mas estamos longe de sermos os VERDADEIROS adoradores os quais o Senhor tem procurado. Temos vivido uma vida egoísta e indiferente ao próximo. Temos permanecido trancafiados dentro das quatro paredes de nossas igrejas fazendo programações e programações sem nos importarmos com aquilo que o Senhor realmente quer receber de nós. Em um ímpeto do Espírito, li Isaías 1. Pedimos perdão e clamamos a Deus para que a igreja seja despertada a cumprir o seu papel nesse mundo. Queremos dar a Deus aquilo que Ele quer receber de nós.

À tarde foi um momento de evangelizar crianças. Alugamos uma cama elástica para atrair e concentrar os pequeninos em um local, a fim de que eles também recebessem a Palavra de Deus. Nos espalhamos pelas ruas e fomos convocando as crianças. O sol estava muito quente, nunca andei tanto por aquelas ruas, mas valeu a pena. Era muito engraçado ver a reação delas quando falávamos que a cama elástica era de graça. Aos poucos, as crianças foram se ajuntando e, assim, pudemos cumprir nossa missão. Na fila de espera, as crianças ouviam do amor de Deus e eram levadas a aceitarem a Jesus como seu Salvador. Depois que pulavam, ganhavam uma revistinha, pipoca e doces. Creio que mais de 50 crianças foram alcançadas ao longo daquela tarde. Também aproveitávamos para evangelizar os pais. Lembro-me da dona Maria, que levou o seu netinho Vitor. Eu a conheci na sexta-feira. Ela estava maravilhada com tudo o que estávamos fazendo. O Vitor também adorou a cama! Não parava de pular, muito sapeca! Os que não tinham muito jeito com crianças permaneceram evangelizando adultos pelas ruas. Foi uma tarde muito produtiva e muito alegre. Creio no trabalho com crianças. Eu aceitei a Jesus com 4 anos de idade e me lembro perfeitamente como foi. Além disso, tenho uma mãe que, desde que ela era criança, já trabalhava com crianças! Cresci nesse ambiente. Até meus 18 anos, mais ou menos, trabalhava no Ministério Infantil da minha Igreja. Tenho certeza que a semente lançada aos pequeninos na tarde de sábado vai germinar. Satanás tem investido pesado contra as crianças, e isso não é de hoje. Não é raro, por exemplo, ver crianças envolvidas com o tráfico, isso é uma realidade em Padre Miguel. Precisamos nos levantar com urgência para apresentar Jesus aos pequeninos.

No final da tarde, fui surpreendido com a presença de um amigo meu no Projeto, o Pablo. Eu o conheci pela Internet numa época em que estávamos querendo ir para o CTMDT. Tirando uma vez em que nos esbarramos sem querer em Botafogo, essa foi a primeira vez que nos encontramos pessoalmente. Eu havia falado sobre o Projeto e ele se interessou muito em participar. Mesmo com seus afazeres, ele separou um tempo para estar conosco nessa missão. A sua presença me alegrou muito!

Antes de sairmos à noite, oramos para que aquela última saída fosse tremendamente abençoada por Deus. Estávamos muito cansados fisicamente, pela rotina de todos os outros dias. Pedimos a Deus forças, ânimo e unção renovada para que almas se rendessem a Jesus. Não foi diferente. Eu, particularmente, coloquei diante de Deus que não faria evangelismo em massa, não queria distribuir folheto para todos que eu visse pela frente. Queria evangelizar pessoas específicas. Eu e Pablo sentamos ao lado de dois senhores, Jorge e Antônio. Eles estavam na praça e já tinham sido abordados no dia anterior. Voltei a falar do amor de Deus a eles e Pablo concluiu todo o processo. Depois nos dividimos, segui sozinho pela rua Figueiredo Camargo. Abordei o Ícaro e pude falar muitas coisas a ele. Embora não tenha entregado sua vida a Jesus naquele momento, ele teve a oportunidade de saber que só Jesus é capaz de preencher nossas vidas com uma alegria que não é passageira e independe das circunstâncias. Também encontrei um senhor, que não me recordo o nome. Ele estava no bar comendo e bebendo. Eu o reconheci, pois ele guarda carros em Bangu. Ele me contou que tinha filho pastor, filho missionário etc. Falou deles com muita alegria e muito orgulho. Conversamos um pouco sobre o por que dele não ter entregado sua vida a Jesus. Eu disse que seus filhos também ficariam orgulhosos se ele estivesse nos caminhos do Senhor. Orei com ele. Foi engraçado observar todos do bar me olhando, mas amém. Perto do final da noite, uma senhora me parou para pedir dinheiro. Eu disse a ela que não tinha “prata nem ouro”, mas o que eu tinha eu daria. Entreguei o folheto e falei do amor de Deus a ela. Parecia-me ser bem sofrida, pois enquanto eu falava via que seus olhos se enchiam de lágrimas. Ela repetiu a oração comigo e aceitou a Jesus. Profetizei bênçãos sobre a vida dela e sobre sua família. Dei-lhe um abraço e a sensação que eu tive é que ela não recebia um há muito tempo.

Encerramos a noite clamando a Deus pelo bairro de Padre Miguel em praça pública. Colocamos diante de Deus os pecados do povo, cada indivíduo, cada família, cada igreja. Logo depois, fomos para a igreja queimar os nomes de todas as pessoas que evangelizamos, num ato profético. Entregamos cada vida diante do Senhor, pedindo que o Espírito Santo confirme e trabalhe em cada vida a fim de que todos recebam Jesus como seu único e suficiente Salvador. Terminamos cantando “Quem intentará contra o braço forte do Senhor? Quem impedirá o seu agir? Quem poderá nos resistir, se a Palavra de vitória já foi liberada a nós?”.

Esse foi o início de algo grandioso que Deus quer fazer através de nós. Esse primeiro Projeto Neemias é uma semente de algo que vai crescer e se expandir, eu tenho certeza. Pretendemos trabalhar nessa mesma direção durante todo o mês de agosto em nossos Congressos. Quero agradecer aqui a todos que colaboraram para que esses três dias acontecessem. Mas meu maior agradecimento é ao Senhor que nos usa, mesmo nós sendo tão pequenos e falhos. Obrigado, Senhor, por nos permitir fazer parte dos teus planos, dos teus sonhos. Que possamos viver todos os dias da nossa vida no centro da Tua vontade, pois não há melhor lugar melhor para se estar! Que o nome do Senhor seja exaltado em nossas vidas e o teu reino estabelecido em nossa terra. Para a tua glória, amém!