terça-feira, 27 de maio de 2008

27/05/2008 - PROJETO NEEMIAS (PARTE 2)

Sexta-feira
Na parte da manhã nos reunimos mais uma vez para nos consagrarmos ao Senhor. Era dia de romper com nossos medos, fraquezas e limitações. Cantamos uma canção que dizia “Senhor, descobri que as fraquezas que há em mim podem ser vencidas no poder do Teu amor”. Era dia de declarar a vitória do Senhor sobre as nossas vidas, que Ele estava conosco e que seríamos bem sucedidos em nome dEle. Mesmo que surgissem problemas, dúvidas, medos, ele nos faria andar em lugares altos. Durante a ministração da segunda canção, adoramos ao Senhor espontaneamente. Era tão nítida a presença de Deus naquele lugar. Como o Espírito Santo nos atraía! Cantamos “mais perto de ti, mais perto de ti, mais perto de ti...”. Naquele momento Deus foi me mostrando que, se realmente estivermos perto dele, poderemos ver e sentir como Ele vê e sente. Inevitavelmente poderemos sentir a dor das pessoas por não conhecerem a Jesus. As lágrimas desceram quando nos demos conta de que a criação aguarda ansiosamente e geme pela manifestação dos filhos de Deus. Deus foi depositando em nós aquilo que Ele mesmo sente. Foi nos fazendo enxergar aquilo que Ele mesmo enxerga. Naquela manhã, a Geraldinha nos trouxe uma palavra sobre intercessão. Foi Deus quem a separou para esse dia, foi uma bênção! Ela usou como texto base a primeira oração de Neemias, no primeiro capítulo. Fomos desafiados a nos levantarmos como intercessores da terra, orando, clamando e chorando pelas dores do nosso povo. Sem entrar em tantos detalhes sobre os pontos abordados, saímos de lá convictos de que a intercessão é a chave para que as coisas aconteçam em uma batalha espiritual, e que devemos nos identificar com as dores, com o sofrimento e com o pecado do povo.

À tarde fomos para a batalha. Confesso que estava ansioso para esse momento. Diferentemente do último Alternativa Jovem, no qual estava super nervoso e inseguro, estava me sentido confiante, amparado por Deus e pronto para ser usado como instrumento. Fomos separados em duplas e trios, divididos em algumas ruas de Padre Miguel. Tínhamos que ir pelas casas e bater de porta em porta para falar do amor de Deus. Eu estava com a Raquel e com a Rebeca (que estava super nervosa, rs). No início foi muito difícil. As pessoas não nos davam muitas oportunidades de falar mais do que “Jesus te ama, Deus te abençoe”. Foi engraçado que, conforme a gente batia de porta e porta, a gente parava e conversava “Gente, tem alguma coisa errada, vamos consertar aqui, aqui e aqui... acho que devemos ser mais ousados etc”. Conforme avançávamos, Deus nos dava mais ousadia para falar. Chegou um momento em que não íamos mais em três, mas nos dividíamos para falar a várias pessoas e em várias casas simultaneamente. Tivemos muitos testemunhos de conversão e reconciliação. Lembro-me de ter sentado ao lado de um garoto de 15 anos, Rafael, e ter perguntado se ele sabia que Jesus o amava. Ele disse que não sabia – eu fiquei espantado! Ali, sentado na calçada, pude falar do amor de Deus e ele se converteu. Igor contou sobre alguém que morava a três ruas da igreja e que, pasmem, nunca tinha ouvido falar de Jesus. Também falei do amor de Deus para algumas crianças. Houve um caso de um homem que eu não me recordo o nome. Ele cheirava a bebida, mas ficou bem atento a todas as minhas palavras. No final das contas, acabou aceitando a Jesus. Profetizei bênção sobre a vida dele, sobre sua casa, e libertação de todo e qualquer vício. Evangelizei um outro Rafael (só dava Rafael nesse dia, rss). Com ele foi engraçada a abordagem. Ele estava lavando o quintal e eu cheguei dizendo que Jesus queria lavar a vida dele. À noite, uma das coisas que mais me marcaram, foi o fato de eu ter entrado em um bar para falar do amor de Deus de mesa em mesa. Tinha hora que eu pensava: meu Deus, que loucura eu tô fazendo! Foi um romper, pois há poucas semanas atrás eu JAMAIS me imaginaria fazendo isso. Ali eu conheci a Rita, ela prestou atenção em tudo o que eu falei atentamente. Senti que Deus estava falando ao seu coração. Também encontrei o Roberto. O próprio Espírito Santo me direcionou a insistir na vida dele. Ele estava indo à igreja, mas lhe faltava compromisso. Ministrei sobre a vida dele e oramos juntos. Foi muito legal. Foram tantas pessoas, tantos testemunhos! Outras pessoas contaram testemunhos lindos. Teve gente que tirou cordão de São Jorge e aceitou a Jesus Cristo, aleluia! Tanto pela tarde, quanto pela noite, compartilhamos as bênçãos e glorificamos a Deus por tantas almas que Ele havia nos dado. Incentivamos algumas pessoas que tiveram dificuldades, pois sabemos que no início é difícil. O sentimento era de muita alegria por tantos testemunhos de vidas que haviam aceitado a Jesus como seu Senhor e Salvador.

Sábado
Por causa da alegria do dia anterior, Deus me deu uma palavra específica para a manhã de sábado. Mateus 16:13-26. Falamos sobre dois episódios na vida de Pedro. No primeiro, Jesus perguntava sobre quem as pessoas diziam que ele era. As respostas foram muitas, até que Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo”. Por causa dessa revelação dada a Pedro pelo próprio Deus, Jesus o exalta e lhe faz muitos elogios e promessas. No episódio seguinte, Jesus fala aos seus discípulos acerca de sua crucificação. Cheio de si, Pedro o chama a parte e diz: “Nunca, Senhor, isso nunca te acontecerá!”. Imediatamente Jesus o repreende de forma dura: “Para trás de mim, Satanás! Você é uma pedra de tropeço para mim, e não pensa nas coisas de Deus, mas nas dos homens”. Como um homem que anteriormente havia recebido revelação de Deus poderia em tão pouco tempo ser usado como instrumento de Satanás? Naquela manhã, Deus queria nos atentar para o fato de que precisamos estar muito atentos e vigilantes, principalmente diante das nossas vitórias. Como seres humanos, temos a forte tendência de acreditarmos que somos o que somos ou fazemos o que fazemos porque somos muito bons. Mesmo quando se trata da obra, Deus nos usa de forma tremenda e ainda assim nos enchemos de soberba e acreditamos que somos os tais. Foi uma manhã onde retornamos à essência: somos dependentes do Senhor. Sem Ele não podemos nada, não fazemos nada, não somos nada. Precisávamos reconhecer isso para que o sentimento de “eu posso, eu sei, eu consigo” não enchesse o nosso coração, mesmo depois de um dia tão vitorioso como o de sexta-feira. Cantamos “Sou pobre, cego e nu, nada tenho pra te oferecer (...) Reina sobre mim, eu me rendo a Ti, eu me rendo”. Naquela mesma manhã, assistimos um DVD de um testemunho sobre a cidade de Algodão de Jandaíra, uma cidadezinha pequena, no interior da Paraíba, que foi restaurada pelo Senhor através de servos que se dispuseram a fazer a obra de Deus ali. Tenho certeza que esse testemunho muito nos edificou, pois é exatamente o que Deus quer fazer em Padre Miguel. No final, oramos pedindo perdão a Deus porque muitas vezes nos apresentamos a Deus, mas estamos longe de sermos os VERDADEIROS adoradores os quais o Senhor tem procurado. Temos vivido uma vida egoísta e indiferente ao próximo. Temos permanecido trancafiados dentro das quatro paredes de nossas igrejas fazendo programações e programações sem nos importarmos com aquilo que o Senhor realmente quer receber de nós. Em um ímpeto do Espírito, li Isaías 1. Pedimos perdão e clamamos a Deus para que a igreja seja despertada a cumprir o seu papel nesse mundo. Queremos dar a Deus aquilo que Ele quer receber de nós.

À tarde foi um momento de evangelizar crianças. Alugamos uma cama elástica para atrair e concentrar os pequeninos em um local, a fim de que eles também recebessem a Palavra de Deus. Nos espalhamos pelas ruas e fomos convocando as crianças. O sol estava muito quente, nunca andei tanto por aquelas ruas, mas valeu a pena. Era muito engraçado ver a reação delas quando falávamos que a cama elástica era de graça. Aos poucos, as crianças foram se ajuntando e, assim, pudemos cumprir nossa missão. Na fila de espera, as crianças ouviam do amor de Deus e eram levadas a aceitarem a Jesus como seu Salvador. Depois que pulavam, ganhavam uma revistinha, pipoca e doces. Creio que mais de 50 crianças foram alcançadas ao longo daquela tarde. Também aproveitávamos para evangelizar os pais. Lembro-me da dona Maria, que levou o seu netinho Vitor. Eu a conheci na sexta-feira. Ela estava maravilhada com tudo o que estávamos fazendo. O Vitor também adorou a cama! Não parava de pular, muito sapeca! Os que não tinham muito jeito com crianças permaneceram evangelizando adultos pelas ruas. Foi uma tarde muito produtiva e muito alegre. Creio no trabalho com crianças. Eu aceitei a Jesus com 4 anos de idade e me lembro perfeitamente como foi. Além disso, tenho uma mãe que, desde que ela era criança, já trabalhava com crianças! Cresci nesse ambiente. Até meus 18 anos, mais ou menos, trabalhava no Ministério Infantil da minha Igreja. Tenho certeza que a semente lançada aos pequeninos na tarde de sábado vai germinar. Satanás tem investido pesado contra as crianças, e isso não é de hoje. Não é raro, por exemplo, ver crianças envolvidas com o tráfico, isso é uma realidade em Padre Miguel. Precisamos nos levantar com urgência para apresentar Jesus aos pequeninos.

No final da tarde, fui surpreendido com a presença de um amigo meu no Projeto, o Pablo. Eu o conheci pela Internet numa época em que estávamos querendo ir para o CTMDT. Tirando uma vez em que nos esbarramos sem querer em Botafogo, essa foi a primeira vez que nos encontramos pessoalmente. Eu havia falado sobre o Projeto e ele se interessou muito em participar. Mesmo com seus afazeres, ele separou um tempo para estar conosco nessa missão. A sua presença me alegrou muito!

Antes de sairmos à noite, oramos para que aquela última saída fosse tremendamente abençoada por Deus. Estávamos muito cansados fisicamente, pela rotina de todos os outros dias. Pedimos a Deus forças, ânimo e unção renovada para que almas se rendessem a Jesus. Não foi diferente. Eu, particularmente, coloquei diante de Deus que não faria evangelismo em massa, não queria distribuir folheto para todos que eu visse pela frente. Queria evangelizar pessoas específicas. Eu e Pablo sentamos ao lado de dois senhores, Jorge e Antônio. Eles estavam na praça e já tinham sido abordados no dia anterior. Voltei a falar do amor de Deus a eles e Pablo concluiu todo o processo. Depois nos dividimos, segui sozinho pela rua Figueiredo Camargo. Abordei o Ícaro e pude falar muitas coisas a ele. Embora não tenha entregado sua vida a Jesus naquele momento, ele teve a oportunidade de saber que só Jesus é capaz de preencher nossas vidas com uma alegria que não é passageira e independe das circunstâncias. Também encontrei um senhor, que não me recordo o nome. Ele estava no bar comendo e bebendo. Eu o reconheci, pois ele guarda carros em Bangu. Ele me contou que tinha filho pastor, filho missionário etc. Falou deles com muita alegria e muito orgulho. Conversamos um pouco sobre o por que dele não ter entregado sua vida a Jesus. Eu disse que seus filhos também ficariam orgulhosos se ele estivesse nos caminhos do Senhor. Orei com ele. Foi engraçado observar todos do bar me olhando, mas amém. Perto do final da noite, uma senhora me parou para pedir dinheiro. Eu disse a ela que não tinha “prata nem ouro”, mas o que eu tinha eu daria. Entreguei o folheto e falei do amor de Deus a ela. Parecia-me ser bem sofrida, pois enquanto eu falava via que seus olhos se enchiam de lágrimas. Ela repetiu a oração comigo e aceitou a Jesus. Profetizei bênçãos sobre a vida dela e sobre sua família. Dei-lhe um abraço e a sensação que eu tive é que ela não recebia um há muito tempo.

Encerramos a noite clamando a Deus pelo bairro de Padre Miguel em praça pública. Colocamos diante de Deus os pecados do povo, cada indivíduo, cada família, cada igreja. Logo depois, fomos para a igreja queimar os nomes de todas as pessoas que evangelizamos, num ato profético. Entregamos cada vida diante do Senhor, pedindo que o Espírito Santo confirme e trabalhe em cada vida a fim de que todos recebam Jesus como seu único e suficiente Salvador. Terminamos cantando “Quem intentará contra o braço forte do Senhor? Quem impedirá o seu agir? Quem poderá nos resistir, se a Palavra de vitória já foi liberada a nós?”.

Esse foi o início de algo grandioso que Deus quer fazer através de nós. Esse primeiro Projeto Neemias é uma semente de algo que vai crescer e se expandir, eu tenho certeza. Pretendemos trabalhar nessa mesma direção durante todo o mês de agosto em nossos Congressos. Quero agradecer aqui a todos que colaboraram para que esses três dias acontecessem. Mas meu maior agradecimento é ao Senhor que nos usa, mesmo nós sendo tão pequenos e falhos. Obrigado, Senhor, por nos permitir fazer parte dos teus planos, dos teus sonhos. Que possamos viver todos os dias da nossa vida no centro da Tua vontade, pois não há melhor lugar melhor para se estar! Que o nome do Senhor seja exaltado em nossas vidas e o teu reino estabelecido em nossa terra. Para a tua glória, amém!

segunda-feira, 26 de maio de 2008

26/05/2008 - PROJETO NEEMIAS (PARTE 1)

Ainda me lembro do dia em que estava planejando o que fazer com os jovens no feriadão de Corpus Christi. Algumas coisas me passaram pela cabeça como acampamento, passeio, mas acabei decidindo uma viagem missionária para a cidade de Lima Duarte – MG, cidade onde meu avô já morou e onde já pastoreou uma congregação. Por ser uma cidade extremamente católica, carente do evangelho de Cristo, pensei que um trabalho evangelístico promovido por jovens causaria grande impacto sobre a vida de muitas pessoas dali. Planejamos levar uma Kombi e dois carros, cerca de 15 pessoas. Em uma de nossas reuniões chegamos a conversar sobre o que faríamos ao longo dos quatro dias, mas conforme o tempo foi passando, Deus mudou os rumos da história. Descobri que meu carro estava com algumas irregularidades e que não poderia viajar para outro estado. Também estávamos com dificuldades de encontrar pessoas que cuidassem da nossa alimentação. Além disso, o valor da viagem ficaria alto para as pessoas, enfim. A mudança dos planos, porém, foi determinada por um telefonema da minha mãe que sugeriu um trabalho missionário no Rio de Janeiro mesmo, em algum local que necessitasse de nossa ajuda, em alguma igrejinha carente de recursos. O Espírito testificou em meu coração, senti uma paz imensa em mudar os planos. Quase que imediatamente Padre Miguel veio em minha mente. Se queríamos fazer um trabalho evangelístico em algum lugar, por que não fazer na nossa terra, no lugar onde o Senhor nos plantou, já que falamos tanto disso?! No mesmo dia conversei com o Igor e ele me deu total apoio. Nasce aqui o Projeto Neemias, o projeto de reconstrução dos muros de Padre Miguel.

Esse foi um dos melhores finais de semana da minha vida! Foi a concretização de muito daquilo que Deus já tem me incomodado desde muito tempo. Foi como subir um degrau na minha vida com Cristo. Mesmo em um final de semana onde também foi realizado o Acampamento dos Adolescentes, pudemos contar com jovens valentes que se dispuseram a participar do Projeto, abriram mão de seu feriadão e cumpriram o IDE de CRISTO. Algumas impressões foram bem fortes para mim, gostaria de compartilhar com vocês:

Quinta-feira
Esse foi um dia que separamos para nos consagrarmos ao Senhor. Pela manhã, começamos nossa reunião nos arrependendo, colocando nossos pecados diante do Senhor e pedindo que Ele nos lavasse com seu sangue. Foram momentos intensos de oração, quebrantamento e dependência do Senhor. Não poderíamos ter começado de forma diferente. Logo após o momento de adoração, dei uma palavra introdutória sobre Neemias (capítulo 1) e sua missão de reconstrução dos muros de Jerusalém. Embora tenhamos pensado no nome do Projeto justamente fazendo uma comparação de Jerusalém com o bairro de Padre Miguel e a necessidade de que nossos “muros” fossem reerguidos, a reunião tomou uma direção que nos levava a reconstruir os muros da nossa vida individualmente. Havia uma necessidade de nos consertarmos diante do Senhor, de pedir que ele entrasse nos escombros das nossas vidas, reerguesse nossos muros, tapasse as brechas, enfim, realizasse uma obra de restauração em nós mesmos. Enquanto cantávamos “Eu quero ser, Senhor amado, como um vaso nas mãos do oleiro. Quebra a minha vida e faça de novo. Eu quero ser, eu quero ser um vaso novo”, Deus trabalhava na vida de todos nós. Ele foi muito claro ao nos revelar que não poderia usar vasos rachados ou remendados. Era tempo de Deus nos quebrar e nos fazer de novo. Antes de Deus fazer algo maravilhoso na nossa terra, Ele precisava fazer algo maravilhoso EM nós. Foram momentos inarráveis mas que vão ficar gravados em nossos corações para sempre.

À tarde tivemos a participação do Bento, homem de Deus que tem servido no Projeto Esperança na Praça, no centro do Rio. Ele foi um instrumento poderoso nas mãos de Deus naquela tarde. Nossa proposta era realizar um treinamento de evangelismo e abordagem, mas o que realmente ficou gravado em nossos corações foi que acima de qualquer técnica, precisamos estar sujeitos à vontade de Deus, atentos à voz do Espírito Santo em tudo o que viermos a fazer, pois em cada caso o Espírito pode nos dar uma direção específica. Embora tenhamos essa tendência, procuramos não ficar presos a regrinhas, mas atentos às orientações de Deus. Além disso, o Bento nos contou algumas experiências de libertação e expulsão de demônios. Cremos que conforme buscarmos a Deus e nos lançarmos na missão de evangelizar, vamos adquirir maior discernimento espiritual para enfrentar situações mais específicas.

À noite realizamos um culto ao Senhor. Eu estava com muitas dificuldades de escolher os cânticos. Mas enquanto orava com as pessoas Deus foi me mostrando que deveríamos entronizá-lo no meio dos nossos louvores. Cantamos que Ele é Rei, cantamos sobre sua grandeza, soberania e majestade. Sabemos que onde existe adoração, existe um trono e onde existe um trono, existe um Rei. Sabemos que podemos entronizar o Senhor por meio dos nossos louvores, estabelecer o Seu reino de justiça, alegria e paz. É disso que Padre Miguel precisa, que o Senhor Jesus seja estabelecido como Senhor e Rei dessa terra. Foram momentos lindos de adoração ao Senhor. Além disso, Deus nos mostrou o quanto precisamos amá-lo mais, pois se queremos amar a terra, o nosso próximo, nossas atitudes precisam ser movidas pelo amor que temos pelo nosso Deus. É isso que vai fazer a diferença. Foi uma noite onde olhamos para a cruz, para o sacrifício de Jesus. O Jeferson pregou naquela noite, foi uma bênção! Ele falou sobre a passagem de 2 Reis 6:16. Deus nos mostrou que precisamos ter olhos espirituais para enxergar as batalhas como elas realmente são. Quando vamos em nome do Senhor, não estamos sozinhos, muito pelo contrário: somos a maioria! Os anjos de Deus vão conosco e guerreiam por nós. Terminamos com uma palavra que veio muito a calhar: “(...) Não tenham medo nem desanimem. Saiam para enfrentá-los amanhã, e o Senhor estará com vocês” (II Crônicas 20:17). Saímos de lá crendo que no dia seguinte, Deus estaria conosco na batalha!
(Continua...)